Criação, para a Wikipédia/Wikimedia, de versões SVG das bandeiras de alguns municípios do estado brasileiro da Bahia:
Aiquara
Antônio Cardoso
Boninal
Bonito
Itanagra
São Felipe
(Parte 1)
Um gajo sem qualquer formação em design e que nem sequer sabe desenhar comenta o mundo através de gráficos, cartazes e afins...
Criação, para a Wikipédia/Wikimedia, de versões SVG das bandeiras de alguns municípios do estado brasileiro da Bahia:
Aiquara
Antônio Cardoso
Boninal
Bonito
Itanagra
São Felipe
(Parte 1)
No dia em que se assinala o segundo ano da brutal invasão da Ucrânia por parte da Rússia, a minha homenagem à comunidade ucraniana residente em Portugal.
Slava Ukraini!
Como inspiração para este brasão, eu tinha apenas uma foto do Lótus e um pequeno parágrafo:
«Lord Lótus — o mais doce, mais fiel, mais humilde e mais grato de todos.
Atropelado com 9 meses. Pata desfeita. Cirurgia. Abrigo. Nova intervenção. Família de Acolhimento Temporário cá em casa... Até hoje. ☺️
O meu anjo, guardião e companhia incondicional.»
O elemento central do design é evidente: uma flor de lótus, conforme o seu nome.
O triângulo vermelho ocupando o terço superior do escudo é uma referência à bandana vermelha que o Lótus sempre usa ao pescoço.
O mote latim, «Ubi tu Gaia ibi ego Gaius» («Onde tu fores Gaia, aí eu serei Gaio»), é uma inversão dos votos matrimoniais das mulheres da Roma antiga, um compromisso de fidelidade e companheirismo.
Quase três anos depois, uma segunda tentativa de desenhar uma bandeira para a comunidade judaica portuguesa.
(veja aqui a parte 1)
Versões 2c e 2d (redução do número de “pés” da menorá, para se tornar mais reconhecível enquanto tal):
Versões 3a, 3b e 3c (substituição da esfera armilar pela Estrela de David; na versão 3b, os castelos são também substituídos por menorás):
Versões 4a e 4b (iguais às versões 3a e 3b, mas com uma Estrela de David de maiores dimensões, pois nas versões anteriores fica quase coberta pelo escudo):
Durante o Referendo à Regionalização de 1998, a comunidade vexilológica da então incipiente Internet portuguesa afanou-se na criação de propostas de bandeiras para as regiões em discussão (incluindo paródias).
A maioria das propostas compunha-se de um conjunto mais ou menos avulso de bandeiras, sem grande relação entre si, mas um dos autores (cujo nome não fixei) apresentava uma solução elegante, uma verdadeira família de bandeiras, com todos os designs a seguirem um padrão comum, ainda que cada bandeira retivesse a sua individualidade.
A ideia era conceptualmente simples:
Infelizmente, penso que o site onde estas bandeiras (e as restantes propostas) foram apresentadas já não existe. No entanto, e apesar de já terem passado mais de 25 anos, creio que me recordo da maior parte das cores e símbolos propostos:
A regionalização do território do Continente seria rejeitada nas urnas, pelo que as bandeiras propostas (estas ou outras) nunca tomaram corpo.
No entanto, durante a segunda década do séc. XX, as até então sub-regiões (NUTS3) com fins meramente estatísticos assumiram, no Continente, o estatuto de associações de municípios (Áreas Metropolitanas ou Comunidades Intermunicipais) de cariz mais ou menos voluntário. As suas competências ficam aquém das que as verdadeiras regiões administrativas teriam, mas é possível que gradualmente se caminhe para lá.
Surgiu-me, por isso, a ideia de criar uma bandeira para cada sub-região, seguindo os mesmos princípios da proposta que apresentei antes. De facto, “repesquei” (de memória) todas as bandeiras de 1998 de que me recordo. Dado o número de sub-regiões, não foi possível manter o princípio de não haver duas bandeiras com a mesma cor (ou cores muito semelhantes e confundíveis).
Eis o resultado:
Comunidade Intermunicipal do ALTO MINHO
Comunidade Intermunicipal do CÁVADO
Comunidade Intermunicipal do AVE
Comunidade Intermunicipal do ALTO TÂMEGA
Comunidade Intermunicipal das TERRAS DE TRÁS-OS-MONTES
Comunidade Intermunicipal do DOURO
Comunidade Intermunicipal do TÂMEGA E SOUSA
Área Metropolitana do PORTO
Comunidade Intermunicipal de VISEU-DÃO-LAFÕES
Comunidade Intermunicipal das BEIRAS E SERRA DA ESTRELA
Comunidade Intermunicipal da BEIRA BAIXA
Comunidade Intermunicipal do MÉDIO TEJO
Comunidade Intermunicipal da REGIÃO DE AVEIRO
Comunidade Intermunicipal da REGIÃO DE COIMBRA
Comunidade Intermunicipal da REGIÃO DE LEIRIA
Comunidade Intermunicipal do OESTE
Apresento duas versões absolutamente diferentes (não me consigo decidir):
Área Metropolitana de LISBOA
Comunidade Intermunicipal da LEZÍRIA DO TEJO
Comunidade Intermunicipal do ALTO ALENTEJO
Comunidade Intermunicipal do ALENTEJO CENTRAL
Comunidade Intermunicipal do BAIXO ALENTEJO
Comunidade Intermunicipal do ALENTEJO LITORAL
Comunidade Intermunicipal do ALGARVE
Estou no banco e entra uma pessoa para tratar dos assuntos de uma associação.
— Ah, é dos Caminheiros, não é? — pergunta a bancária.
— Não me insulte. Nós andamos assim [gesto diagonal ascendente], não andamos assim [gesto horizontal].
Era do Grupo de Montanhismo de Vila Real. 🤣
Não resisti a criar-lhes um símbolo alternativo:
O mote em latim significa «Andamos assim, não dessa outra [maneira], por favor!»
O meu comentário ao “Pianogate”, o escândalo que envolveu o pianista Brendan Kavanagh (Dr. K) e um grupo de chineses ao serviço de uma televisão chinesa na estação de comboios de Saint Pancras (Londres).
É uma história demasiado longa; o melhor mesmo é ver os vídeos sugeridos mais abaixo.
Vídeos sugeridos: