terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Viver para continuar a lutar

Foi com muito orgulho que criei o logótipo da “Yekîneyên Bijîşkî Taktîkî” (YBT), ou Unidade Médica Táctica, a unidade das milícias YPG/YPJ criada pelo voluntário britânico Macer Gifford com o fim de prestar assistência médica em combate.

As cores das três diagonais da “estrela médica” são as da bandeira do Curdistão sírio (ou Rojava), enquanto a estrela de cinco pontas vermelha do olho da serpente de Asclépio invoca a pertença da YBT às milícias YPG/YPJ.

Podem manter-se ao corrente das actividades da YBT seguindo a sua página no Facebook.

YBT na frente de Raqqa

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Brasão Dom Gustavo Rodolfo de Quico, Marquês d'Orina

Explicação:

O Quico (como é habitualmente chamado) tem o péssimo hábito de marcar o seu território por toda a casa — o que lhe mereceu o título nobiliárquico.

O cão alado representa o quão rápido é este pequeno e desengonçado cão.

As duas fénix evocam as duas ocasiões em que o Quico quase morreu.

A sereia representa o seu hábito algo cómico de uivar.

A vieira é mais uma referência à tendência do Quico para... “baptizar” tudo... B(

sábado, 27 de agosto de 2016

Brasão do Conde Dom Orlando de Grasse

Explicação:

O meu gato Orlando foi encontrado numa rua com o nome da cidade francesa de Grasse. O 1.º e o 4.º quadrantes apresentam o brasão dessa cidade (cordeiro branco com estandarte com cruz vermelha, tudo sobre fundo azul).

Confesso que não tenho o hábito de verificar a genitália animal; para mais, o Orlando era bastante peludo; e eis como, baseado unicamente no suposto “aspecto feminino” do gato (sim, foi assim científico o meu método), eu me convenci de que o Orlando — que ainda não se chamava assim — era uma fêmea... e lhe dei o nome de Violeta (por causa da personagem principal da ópera “La Traviata”). O escudete central representa esse episódio.

Mais tarde a verdade veio ao de cima; uma “mudança de sexo” foi considerada necessária e, apropriadamente, a Violeta tornou-se o Orlando, referência ao romance epónimo de Virginia Woolf. O 2.º e o 3.º quadrantes apresentam a fusão entre um leão, um símbolo heráldico masculino, e uma pantera (uma criatura mitológica, que não deverá ser confundida com o felino do mesmo nome), considerada um símbolo feminino.

(Sim, em heráldica, um símbolo do género feminino é um animal inexistente. Saiba-se lá porquê.)

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Brasão de Dom Nilo Trancaquelhas, Duque de Plimmyra

Explicação:

As linhas onduladas brancas e azuis representam o rio Nilo e os seus principais tributários, Nilo Branco e Nilo Azul. O canídeo é o deus egípcio Anúbis.

A cabeça de cervídeo representa, em heráldica, «aquele que não luta excepto quando provocado» (como é o caso), bem como a paixão do Nilo por perseguir corços nas montanhas à volta da sua casa.

As duas lanças representam honra e dedicação à sua dona (a sua donzela).

O nome de família (Trancaquelhas) deve-se ao irritante hábito de o Nilo caminhar sempre mesmo (10 cm) à frente dos donos, atrapalhando o seu avanço.

O mote (francês, «Por minha causa, o dilúvio» e o título nobiliárquico (grego plimmýra = cheia) é uma referência à tendência do Nilo (tal como o rio epónimo) para... inundar tudo. B(

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Brasão do Reverendo Bonifácio da Maia, capelão da Ordem dos Advogatos

Explicação:

Bonifácio deve o seu nome ao gato de Afonso da Maia, uma das personagens principais do romance “Os Maias”, de Eça de Queirós. A águia de ouro gotejada sobre um campo vermelho é o brasão da família Maia.

Durante a sua juventude, o Bonifácio era bastante selvagem, aterrorizando outros gatos, o que lhe valeu a alcunha de “Átila, o Flagelo de Deus” ("Attila, Flagellum Dei" em latim).

O Bonifácio foi adoptado por uma família de advogados e vivia* no escritório deles. Em pouco tempo, ele tornar-se-ia um famoso advogato.

Mais tarde na sua vida, o Bonifácio acalmou, encontrou Deus e tornou-se padre católico, especializado em direito catnónico (professor catedrático na Universidade Católica) e foi feito capelão da Ordem dos Adogatos.

* Post-scriptum: O Bonifácio morreu a 22 de Abril de 2017. :(

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Brasão de Sua Majestade Imperial, Napoleão Bonaparte, “A Trombeta do Apocalipse”

Explicação:

O título imperial creio ser evidente...

O cognome e as trombetas (3, por simplicidade) são motivadas por quão alto e desesperantemente o Napoleão mia, como se não houvesse amanhã. B/

Em chefe (parte superior do escudo) podem ver-se versões miniaturais de 3 brasões, representando os 3 nomes de família do dono do Napoleão — porque para o Napoleão o seu dono está acima de todas as coisas! :)

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Brasão de Dona Bolinha Pêlo-de-Farinha, Viscondessa de Lagarteira

Explicação:

A gata representada no brasão é a própria Bolinha, que recebeu este nome devido ao círculo negro que tem no flanco direito.

Os lagartos, o seu título nobiliárquico e o mote são referências às suas preferências venatórias. (O mote em latim traduz-se como «Não mais lagartos».)

A pirâmide com o olho é tanto uma referência à sua sabedoria como ao facto de os seus olhos terem cores diferentes.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Brasão de Dom Baltazar Sete-Sóis da Cruz Verde, “O Barão Trepador”

Heráldica de homenagem ao Baltazar, falecido a 20 de Novembro de 2015. :'(

Texto escrito a 20 de Novembro de 2016:

1 ANO SEM BALTAZAR

Faz hoje precisamente um ano que o Baltazar morreu.

O Baltazar era um gato especial.
Surgiu, como uma aparição, no cimo de uma alta árvore num dia de inverno, que só por esse facto foi um dia bonito: foi um raiinho de sol trazido por quem logo receberia o nome de Baltazar Sete-Sóis.
Resgatado pelos valorosos membros da corporação de bombeiros da Cruz Verde, aninhou-se no colo da sua Blimunda e foi um amor para a vida.
Corajoso, nem a traumática reclusão na copa do grande cipreste quando ainda bebé lhe retirou o gosto pelas alturas, e era vê-lo a explorar os telhados das casas vizinhas, o que lhe valeu o cognome de Barão Trepador.
Valente, a quase diafanidade do seu corpo (nunca pesou mais de dois quilos e meio) não o impediu de impor o respeito — quando não o pavor — em cães com dez vezes o seu tamanho. Era o déspota esclarecido que, diligente, impunha o silêncio à canzoada irrequieta ou briguenta.

E eis que, num triste dia de novembro, a dois meses e meio de completar onze anos nas nossas vidas, o Barão Trepador se transmutou em Cavaleiro Inexistente.
Descansa à sombra de uma ramada, bem perto da sua Dama.

O Baltazar não era meu, mas eu gostava dele como se fosse. Era, de certa maneira, o meu gato preferido (o Orlando que me perdoe). Por essa razão, no verão passado, num momento de especial saudade, resolvi fazer o merecido brasão de D. Baltazar Sete-Sóis da Cruz Verde, o Barão Trepador.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Duas propostas de bandeira para os gayhadistas

A propósito do ataque terrorista ao bar gay de Orlando:

GAYHADIST

  1. A self-hating gay Muslim who joins the Jihad “to act manly”.
  2. A Muslim man who got dumped at a gay bar, takes his revenge, and then invokes the Jihad to pretend he had transcendental motives.
  3. A Muslim man who joins the Jihad just for the “male bonding”;
    Muslim version of Y.M.C.A. hookup.
  4. A “50% jihadi”: when he says “Fuck the West!” he only actually means the male half.